quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Natal no Japão


A Comemoração do Natal no Japão é algo extremamente recente, já que a principal religião no pais não é a Cristã.


A festa foi levada pro Japão pelos soldados norte americanos durante a II guerra mundial, e por muito tempo foi considerado apenas um festejo infantil ligado a imagem do papai Noel, entrega de doces e presentes, só ultimamente o Natal começou a criar algum significado na vida dos japoneses.

O Japão tem cerca de 1% de sua população adepta ao cristianismo, por isso o Natal raramente é visto como uma festa religiosa, por isso coexiste pacificamente com os Feriados e festejos budistas, tanto que o único dia comemorado é o 24 a véspera, dia 25 é um dia normal para os japoneses.

Quem costuma a ver muitos animes ( como eu RS), já deve ter notado, que o natal é representado como uma comemoração de Namorados, isso não é totalmente mentira, já que nos anos 80 no Japão a febre do natal invadiu os casais, eles faziam uma comemoração completa, Jantar, passeio, troca de presentes e Finalizando a noite num Hotel de Luxo.

Já hoje, o Natal é mais uma comemoração para amigos e parentes no Japão, a Ceia também é bem diferente da nossa como tudo em relação ao Japão... Quando se trata de comidas de natal do Japão, não podemos deixar de falar do christmas cake.


Bale galera! Até o próximo post.

Um Feliz Natal pra todos!




segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Receita: Takoyaki



Oi!, éeee quanto tempo gente, tive VARIOOOOOS problemas que infelizmente me impediram de postar, e infelizmente, ainda não consegui ninguem pra me ajudar no blog ):
Porem GRAÇAS a Deus, eu consegui voltar e vamos regularizar essas postagens Aê mano kkk
Antes de postar, mais umas palavrinhas ARIGATO -*
Isso muito obrigado por continuarem a ler o Blog mesmo sem posts novos *---*
Agora, vamos ao que interessa, vou começar bem de levinho só com uma receita, por sinal uma que eu ADORO, nunca fiz, mais ja comi varios KKK acho ate que vou dar um pulinho no bairro da Liberdade em São paulo, pra comer denovo KKKKK!
Aproveitem ;)

Massa:

120g de farinha de trigo.
30g de maizena.
1 colher de sobremesa de fermento em pó.
1 pitada de sal
500ml de água com 1/3 do pacote de Hondashi.
2 ovos.
1 colher de sobremesa de shoyu.

Recheio:

200g de polvo cozido.
1/2 cebolinha picada
Gengibre vermelho em conserva a gosto.




Molhos:


Takoyaki Souce.
Maionese.
Alga verde (ao nori).
Katsuo ralado.


Modo de preparação: misturar todos os ingredientes da massa rapidamente de modo que não forme grânulos e deixá-la repousar no frigorífico durante 1 hora. Despejar a massa na chapa de takoyaki e acrescentar os recheios por cima virando-os com um palito. Quando os bolinhos dourarem, retirar da chapa e cobrir com molhos.

domingo, 6 de novembro de 2011

A Japan World Project Precisa de você!



Bom, como estão percebendo a freqüência de posts estão muitoo mais baixas que antigamente. Não expo deixando o blog de lado, porem não to conseguindo ter tempo disponível pra postar sempre, por tanto estou recrutando pessoas que tenham a mesma paixão pelo país nipônico assim como eu!


Então, se você Gosta do Japão, Gosta de falar dele, e gostaria de ajudar no blog, agora chegou sua vez.
É só se inscrever para ser um novo colaborador.
É só falar comigo por Twitter ou Email...
@japanworldproje
Japanworldproject@live.com


(Boa Sorte a Todos, e Obrigado por Colaborar KK :)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Lendas Japonesas: A Mulher da boca rasgada.


Onde começou


A lenda da Kuchisake Onna nasceu entre os anos de 1978 e 79 e se propagou rapidamente pelo Japão. Tamanha fora sua repercussão que em alguns estados ocorreram incidentes relacionados a ela.

Em 2004 a lenda alcançou até mesmo a Coréia.

Há quem diga que o estado que originou a lenda foi Gifu, outros que foi Aichi, mas existe uma terceira tese de que tudo tenha começado em Shiga, na cidade de Shigaraki.
A Lenda


Muito bem, chegando até aqui você deve estar se perguntando "mas como é essa tal lenda, afinal de contas?". Bem, segundo contam, uma mulher trajada em vestes vermelhas como sangue e usando uma máscara (semelhante àquelas que as pessoas usaram na época em que a Gripe Suína estava mais "em alta") aparece na rua no horário em que as crianças estão voltando da escola e, simplesmente as aborda, perguntando "Eu sou bonita?". Se a criança responde que "sim" ela tira a máscara e pergunta "Mesmo assim?", revelando sua boca deformada, rasgada de orelha a orelha. Se a criança responde "não", ela mata a criança, esfaqueando-a (ou, dependendo da região, conta-se que ela usa uma foice para rasgar a boca de sua vítima).

Na Coréia, a lenda diz que 3 moças aparecem nas portas das casas durante noites de tempestades de neve e perguntam "Qual das três é mais bonita?". Se a pessoa escolhe uma, é morta pelas outras duas. Todas as três têm bocas rasgadas.
 
Como a lenda nasceu


Há várias suposições de como essa lenda possa ter nascido.
Uns dizem até que ela originou-se em verdade na Coréia e passou a ser contada tempos depois no Japão através de imigrantes.

Mas entre os que defendem que a lenda tenha nascido no Japão, alguns dizem que a Kuchisake onna nasceu através de outras lendas, que foram se modificando até adotar as características atuais.

Outras dizem que ela foi uma fugitiva de um hospício em Gifu, na década de 70. Segundo essa teoria, uma interna do hospício da cidade de Ogaki escapava de noite e saía pela rua com a metade inferior do rosto totalmente pintada de batom, assustando algumas pessoas com quem esbarrava pelas ruas. Entretanto, no anos 90 a hipótese de que a moça fosse interna de hospícios foi praticamente desmentida, e a nova teoria seria a de que a origem da lenda tivesse algo haver com erros médicos em clínicas cirúrgicas.

Dezenas de suposições à parte, um ponto todas possuem em comum: a de que o estado em que a lenda se originou seja Gifu.

Entretanto, em livros relacionados ao folclore japonês, uma terceira teoria é levantada. Nela, contam que uma moça de Shigaraki (Shiga) chamada Otsuya foi a "modelo" do que mais tarde viria a ser a Kuchi-sake onna. Ela foi vista certa noite com uma cenoura em formato de lua minguante na boca (o que de longe teria parecido uma boca anormalmente grande, ou nesse caso, rasgada) e um boneco de cêra em mãos praticando um ritual e, à partir daí, pessoas passaram a contar o que alguns anos mais tarde seria a lenda como é contada até hoje.

Métodos para escapar da Kuchisake onna

Existem várias maneiras. Segue abaixo as mais contadas:

~ Por objetos ~

- A Kuchisake onna adora Bekkouame (uma bala feita basicamente de açúcar queimado, semelhante ao caramelo quando endurece). Se a vítima atirar-lhe esta bala, ela esquece de atacar e dedica-se apenas a saboreá-la, o que dá a brecha para que possa fugir.
- Mostrar Tofu a faz fugir.
- Mostrar ou atirar pomada nela a repele.


~ Por palavras ~

- Quando ela lhe perguntar "Eu sou bonita?" diga "mais ou menos". Enquanto ela avalia o quão bonita significa essa resposta a pessoa pode fugir.

- Dizer 'ninniku, ninniku' (alho alho).

- Gritar três vezes 'pomada!'.

- Escrever 'inu' (cachorro) na palma da mão e mostrar a ela a repele. Ou então, dizer duas vezes 'o cachorro vem aí'.

Se você achou que essa história toda de Kuchisake onna é só mais uma besteira escolar que crianças inventam, pense duas vezes.

Em Fukushima, carros de patrulha foram chamados diversas vezes por pessoas que, amedrontadas, diziam ter avistado a Kuchisake onna. Naturalmente, ao chegarem no local, os policiais não encontravam nada e perdiam tempo à toa. Em Hokkaidou o medo das crianças era tão grande que elas só voltavam para casa em grupos organizados. E, no país todo, crianças eram detidas na diretoria por levarem as balas de caramelo escondidas nos bolsos (no Japão é expressamente proibido levar doces e mais uma pequena lista quilométrica de objetos à escola por conta própria).
 
Eu vi isso no http://medob.blogspot.com/2010/04/lendas-japonesas-mulher-da-boca-rasgada.html
 
Ate o proximo Post Bye Bye!

japancultpopbr: O que comer nas ruas do Japão

japancultpopbr: O que comer nas ruas do Japão: *MATÉRIA DO MADE IN JAPAN DE 2008, QUE ACHEI INTERESSANTE TRAZER PRA VCS :D A culinária japonesa é sinônimo de pratos minimalistas, com gra...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

DJ Ozma is Back!!!


Estava eu, ontem pensando que nada de bom poderia mais acontecer naquele dia, quando mais do que do nada, descido entrar no youtube. Lembrei-me que queria ver um vídeo, mas nem lembrava o nome, então entrei no canal da Avex, o que eu encontrei me deixou feliz até agora kkk.


Ele voltou meu querido DJ OZMA está de volta, com um novo disco que será vendido a partir de 07/12/2011 *-----------*

Não tenho muitas informações sobre isso, só queria compartilhar kk

Quem souber de algo, peço que me mande por email Japanworldproject@live.com ou pelo Twitter @japanworldproje
Ainda vou pesquisar mais sobre o assunto, assim que eu tiver mais novidades, eu posto...
Quem é fã do Ozma entende bem em que estado eu estou.
E quem não é, é uma boa hora pra vira.



NOVO SINGLE *---*

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Especial Halloween- YOTSUYA KAIDAN A triste historia de Oiwa-san



Em comemoração ao Halloween, eu vou fazer um especial essa semana contando historias de arrepiar do japão!
Hoje vou contar a historia de Oiwa, que tambem pode ser vista nos episodios de 1 ao 4 de Akashi Classic Horror, um anime de 2006 que conta tres historia assombradas, e baseadas em fatos reais, na era Edo.

O verão se aproxima e com ele a estação quente da contemplação do Hanabi, do Matsuri e do Bom-Odori vestido de yukata (quimono de verão)...


Tudo isso é refrescante, mas o que é mais refrescante nesta época, fazendo com que as pessoas, literalmente, “suem frio” são as histórias verídicas arrepiantes que datam da era Edo.

A mais famosa é o Yotsuya Kaidan que conta a história de Oiwa, uma bela mulher que vivia com o seu marido Lemon no bairro hoje conhecido como Yotsuya em Tóquio. Um dia, Oiwa adoeceu e Lemon, impaciente, começou a destrata-la, chegando inclusive a usar de violência. Oiwa agüentava calada, pois tinha a esperança de que um dia Lemon viria a vingar a morte do seu pai, morto em circunstancias misteriosas. O que Oiwa não sabia é que fora o próprio Lemon, o causador da morte do sogro.

Um dia, Oume, filha de um rico comerciante local apaixona-se por Lemon e este, cheio de interesse, começa a corresponder. Oume, apesar de bonita e rica, era maquiavélica e vendo, que Oiwa seria um empecilho para a relação de ambos, entrega a Lemon uma droga potente para dar a Oiwa.

Tomando a droga, o rosto de Oiwa começa a deformar e o cabelo a cair, fazendo a outrora bela Oiwa adquirir uma aparência terrível.

Enquanto isso, afim de ter uma desculpa para se separar de Oiwa, Lemon ameaça um jovem para que este seduza Oiwa porém, ao ver Oiwa o jovem fica amendrontado e acaba confessando toda a trama de Lemon.

Denorteada, Oiwa põe fim à própria vida cortando a garganta.

Chegando em casa e ao tomar conhecimento da situação, Lemon, enraivecido, mata o jovem e, jogando os 2 cadáveres no rio, revela ao povo que os 2 eram amantes.

Na noite de núpcias de Lemon e Oume, entretanto, aparece os espírito de Oiwa e enlouquecido de medo, Lemon acaba por degolar Oume e matar os seus familiares.

O povo, compadecido pelo triste destino de Oiwa, resolve enterrar o seu corpo no terreno próximo à sua casa e posteriormente um templo é erigido para a veneração do seu espírito.

• túmulo onde se encontra os restos mortais de Oiwa.

TÚMULO DE OIWA

Hoje, o túmulo de Oiwa encontra-se no interior do templo Myookooji, próximo a estação Sugamo do Metrô Mita Line. O templo ficava originalmente em Yotshuya, mas em 1909 mudou-se para o atual bairro. O túmulo de Oiwa fica aos pés de uma árvore e é local de peregrinção de artistas que representam a personagem em peças teatrais como é o caso de Kabuki de verão e de cinemas.

Em Yotsuya fica ainda o templo Iwainari onde é venerado o espírito de Oiwa, porem corre uma lenda segundo a qual as pessoas que o visitam apenas por curiosidade ou descrentess, gradativamente tem os seus rostos deformados.

domingo, 23 de outubro de 2011

Receita: Melon Pan

Quem assisti anime, sabe que os personagens sempre comem esse tal do Melon Pan, só perguntar pra alguem que mora ou ja foi pro japão que vai elogiar esse pão, o que ele tem de especial?
Vamos aprender a fazer <3


Ingredientes
300g de farinha de trigo para pão

40g de açúcar
1 ovo médio mais água até completar 200g
24g de manteiga amolecida
6g de leite em pó
6g de fermento seco para pão
5g de sal

Modo de preparo:


Divida a farinha em 2 vasilhas: numa acrescente a manteiga e o sal e na outra, os demais ingredientes.
Na vasilha com ovos, misture tudo muito bem.
Bata até levantar bolhas e ficar uma massa elástica.
Junte o conteúdo da outra vasilha e misture com cuidado até toda a farinha se incorporar à massa.
Jogue a massa na mesa e sove até formar uma massa lisa e macia.
Não junte mais farinha, vá sovando até ela desprender das mãos. Demora mas tenha paciência. Quanto mais sovar, mais macia ficará sua massa.


Coloque a massa de volta na vasilha, cubra com filme plástico e deixe fermentando por 1 hora ou até dobrar de volume.
Depois de crescer, dê alguns soquinhos em toda a superfície da massa para tirar o gás acumulado.
Divida a massa em 12 porções (50g cada).
Modele em bolinhas e deixe descansando por 15 minutos.
Pré-aqueça o forno a 200oC.

Leve para assar por 15 minutos ou até que fiquem levemente corados.

Espero que tenham gostado, se puderem fazer, vale a pena fica bem gostoso!
Ate o proximo post
SAYONARA MINNA

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

..:: Nihon Blog ::..: Receita! Koshi-an

..:: Nihon Blog ::..: Receita! Koshi-an: Boa noite minna! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Faz um tempinho que não tem Receitas aqui no blog né! hehe' ... Mas hoje voltando aqui ...

Novo! Receitas: Onigiri


Nova proposta do Blog, uma com receita, espero que gostem :3
Vamos começar com a receita mais conhecida, e simples, dos adoradores do Japão.

Ele mesmo o ONIGIRI nosso querido Bolinho de Arroz!

Igredientes

450 g de arroz japonês

500 ml de água
1/2 colher de sopa de açúcar
2 colheres de sopa de vinagre
Sal a gosto
Nori (algas) cortadas em tiras a gosto
Atum a gosto
 
 

Modo de Preparo.
 
Lave bem o arroz até que a água fique quase transparente, mas sem quebrar os grãos

Deixe-o descansar por 30 minutos na peneira, submerso em água de forma que essa ultrapasse um dedo a superfície do arroz, para que fique bem hidratado
Transfira para uma panela alta o arroz lavado e a água (de preferência panela a ante aderente), e deixe em fogo forte até ferver
Abaixe o fogo, acrescente o vinagre, o açúcar e o sal, misture levemente, e deixe cozinhar assim por 15 minutos
Desligue o fogo e deixe descansar (ainda com a panela tampada) por mais 10 minutos
Retire o arroz da panela, evitando a porção que grudou no fundo (se houver)
Os onigiri devem ser moldados ainda mornos)
Molhe as mãos com uma mistura de: 1 xícara (chá) de água e 1 colher (sopa) de sal
Com as mãos molhadas, pegue uma boa porção do arroz cozido aperte-o para que vire uma massa moldável sem quebrar os grãos, abra uma concavidade com o dedo e recheie com uma porção não muito grande de atum, cubra com outra porção de arroz e molde os bolinhos em formato redondo ou triangular
O importante é apertar o suficiente para que eles não desmanchem na hora de comer, mas não demais, a ponto de esmagar os grãos
Pode-se enrolar os onigiris com um retângulo de nori (alga), folhas cozidas ou cobrir com gergelim torrado (as folhas de nori são cortadas com tesoura o que permite usar a imaginação na hora de decorar seu onigiri)
 
Obs.: O recheio do onigiri pode ser variado a gosto, geralmente salgado ou azedo, no tradicional usa-se salmão frito.

domingo, 9 de outubro de 2011

Historia do Japão VII- Do imperador Shôwa ao imperador Akihito

Boa Galera chegamos ao final desse especial sobre a historia do japão, gostaria de agradecer ao
http://www.culturajaponesa.com.br/ por ter disponibilizado as informações.
E a todos que acompanharam, valeu!

- de 1926 aos tempos atuais


Ao falar da era Shôwa, remetemo-nos naturalmente ao imperador Hirohito -nome que usava quando vivo-, que teve o mais longo dos governos no Japão moderno. De 1926 até 1989, portanto por 64 anos, o imperador Shôwa governou um país que passou por uma guerra mundial, a responsabilidade e o peso da derrota, inclusive experimentando os horrores da bomba atômica, seguida de um intenso trabalho para a recuperação do país. Após a guerra. O imperador, até então considerado uma divindade, declara ser um homem de carne e osso. Falando pelo rádio para todo o país para explicar a derrota, e mais tarde, caminhando pelos destroços e pedindo para que o povo tivesse esperança para reconstrução, ele assumiu a condição de um ser humano. E foi a primeira vez que a grande maioria dos japoneses ouviu ou viu seu líder de perto.



Todas as contradições do Japão' estiveram presentes na era Showa. De nação bélica, o Japão se tornou um país pacífico, cujo espírito provém inclusive da cláusula de sua nova Constituição.



Quando o imperador Showa recebeu o governo de seu antecessor Taisho, a crise estava instaurada. O malogro da democracia tinha criado condições para o fortalecimento de forças paralelas. Para piorar, o "crack" da Bolsa de Nova York em 1929 afetou a já debilitada economia japonesa. O desemprego chega a uma cifra assustadora: dois milhões de trabalhadores estavam fora das fábricas. Na zona rural, o preço dos produtos agrícolas chega ao ponto crítico. Em contrapartida, há o acúmulo de riqueza nas mãos dos capitalistas. Os partidos políticos estão ameaçados pela corrupção. Nesta instabilidade econômica e política nasce o germe do fascismo japonês. Trata­se de um sistema populista centralizador alicerçado na figura do imperador como o único caminho que poderá conduzir o Japão para o desenvolvimento.



Cada vez mais aumenta a influência dos militares diante do fracasso do sistema democrático. O incidente que vai reforçar a expansão imperialista japonesa, sob o comando dos militares, é o de Manchúria. A força japonesa estacionada naquela província desde 1919 provoca em 1931 uma explosão na Estrada de Ferro Sulmanchuriana, pertencente ao governo japonês. A culpa recai sobre os chineses e com isso surge o argumento necessário para justificar uma agressão militar. Assim se inicia o ataque a cidades chinesas pelo exército japonês.



Com a tomada do território, é declarada a independência da Manchúria, colocando como regente Pu Yi, o último imperador da dinastia Ching, deposto pela república. Este Estado, controlado pelos japoneses, é chamado Manchukuo­ - Nação Manchu.



A situação interna no Japão não é das melhores. Não há liberdade de expressão. Os líderes socialistas, operários e liberais desaparecem de cena. São condenados ao ostracismo ou desaparecem nos porões da repressão.



Devido as campanhas militares na China, a economia japonesa encontra-se dilapidada e o comércio exterior impedido de se expandir por pressão dos aliados. Foi quando os Estados Unidos resolveu dar o golpe fatal. O governo americano suspende em 1939 a venda de matérias-primas e demais insumos industriais para o Japão. O petróleo seria uma delas.



Nenhum acordo com o presidente Franklin Roosevelt foi possível. Do lado japonês, o endurecimento das posições se dá com o ministro da Guerra, o general Tojo Hideki, que ascende ao cargo de primeiro ministro. O general não queria mais acordo com os Estados Unidos, preferindo a opção pela guerra.



Ainda não tinha amanhecido em Havaí, em 7 de dezembro de 1941, quando a aviação japonesa ataca a base norte­americana de Pearl Harbor. Em seguida, declara guerra aos Estados Unidos e Inglaterra. Mas a entrada do Japão na guerra estava fadada ao fracasso. Já em 1942, os japoneses davam sinais de debilidade nas guerras do Pacífico.



Derrotada na guerra, o Japão precisa ser reconstruído e adaptado à modernidade. Mas antes, teve que arcar com as dores. As forças aliadas ocupam o Japão em 1945 sob o comando do general Douglas Mac Arthur. O período de ocupação americana, que vai de 1945 a 1951, serviu para o Japão retomar o caminho do desenvolvimento. Foram eliminadas as idéias bélico-imperialistas e restaurada a democracia. Uma década depois, o Japão mostrava sinais de recuperação. É daí a expressão "milagre japonês".



Algumas décadas foram necessárias para colocar o Japão entre os países adiantados. Se no início os produtos japoneses eram considerados baratos e ruins até pelos próprios japoneses, em pouco tempo o País passou a ameaçar os Estados Unidos como segunda potência econômica. Assimilando bem os ensinamentos dos americanos quanto ao aumento de produtividade e melhoria de qualidade, os japoneses passaram a adotar métodos de trabalho que hoje são utilizados no mundo inteiro, que visam principalmente a eliminar o desperdício no processo industrial. Na área comercial, os japoneses ganharam dos americanos em muitos segmentos. Produtos japoneses invadiram as lojas dos Estados Unidos.



O grande desenvolvimento econômico do Japão provocou, a partir da década de 80, um movimento inverso de imigração, comparado àquele do início do século. Os nikkeis do Brasil, do Peru e dos demais países sul-americanos estão retomando ao Japão como mão-de-obra não especializada. São conhecidos como "Dekassegui". Sonham retomar ao Brasil após alguns anos de trabalho no Japão. Por isso, trabalham arduamente a fim de poupar o suficiente para montar um negócio próprio ou adquirir bens no Brasil. Isso nem sempre se realiza. Depois de retomarem ao Brasil, passado algum tempo, voltam ao Japão. E o ciclo volta a se repetir enquanto não conseguem garantir uma estabilidade financeira. A comunidade brasileira no Japão é grande e com isso muitas casas de espetáculos procuram programar shows de música brasileira, enquanto muitos supermercados oferecem comidas típicas. É a cultura brasileira chegando naquele país.



Em 1989, os japoneses choram a morte do imperador Hiroito, que acompanhou os momentos mais difíceis do povo japonês. O imperador que assumiu a nova era, a de Heisei, Akihito, foi o primeiro a se casar com uma moça plebéia, a imperatriz Michiko, e também foi o primeiro a criar seus filhos em sua própria casa. Apesar de a aparência sempre discreta da família imperial ter se mantido a mesma, transformações estavam ocorrendo dentro da milenar tradição. O príncipe herdeiro, Naruhito, seguindo o exemplo do pai, também se casou com uma moça sem laços familiares com a nobreza.



O Japão moderno, consciente de sua limitação territorial e de recursos naturais, procura manter uma relação de cordialidade com todos os países, incentivando sempre o intercâmbio comercial e cultural, Dependente de fornecedores externos, o Japão se tornou o principal exportador de produtos manufaturados e detentor da tecnologia de ponta em quase todos os setores industriais.

Extraído do livro História do Japão – Origem, Desenvolvimento e Tradição de um País Milenar.



Leia mais no livro “História do Japão em Mangá” – 2ª edição 2001, Associação Cultural e Esportiva Saúde, autores: Francisco Noriyuki Sato, Antonio Paulo Goulart, Roberto Kussumoto e Francisco Handa.

Fonte: www.culturajaponesa.com.br



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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Historia do Japão VI- Da modernização Meiji à democracia Taishô


- de 1868 a 1926

O fim do domínio dos shoguns acontece no momento em que o mundo ocidental acabava de experimentar as principais revoluções civis, como a americana e a francesa. E a economia capitalista necessitava cada vez mais de novos mercados, inclusive o japonês. O isolamento provocado após a instauração do shogunato Tokugawa contrariava as leis de oferta e procura. Foi assim que a pressão internacional para a abertura dos portos começou na metade do século passado. Sem sucesso, entre os séculos XVIII e início do XIX, os navios ingleses e russos tentaram quebrar o isolamento. Entretanto, a situação iria se modificar.



A intervenção foi dos Estados Unidos na qual o comodoro Mathew Perry entrega uma mensagem ao emissário do shogum pedindo o fim do isolamento. Este fato acontece em 1853. A abertura dos portos iria provocar, posteriormente, a derrubada do shogunato. Os antigos inimigos de Tokugawa, instalados em Kyushu, aproveitando-se da situação, conspiram. Período em que senhores feudais debelam-se contra os estrangeiros, demonstrando também descontentamento com a fraqueza do shogum. Quem se fortalece neste momento é o imperador, apoiado pelos que querem a derrubada do shogunato Tokugawa.



Por fim, depois de um longo período governado pelos shoguns, o governo centralizado na figura do Imperador volta a existir. A volta dos poderes ao Imperador ocorre em 1867.



Quem se encontra no trono é o jovem Mutsuhito que assumiu aos 14 anos, após a morte do imperador Kômei em 1866.



O retomo do governo para o imperador significa uma total reestruturação nacional, que passa a se chamar Restauração Meiji. Para realmente modificar as estruturas do país, Mutsuhito, o imperador Meiji precisou promover as mudanças mais radicais, como o abolição da classe dos samurais. Precisava modernizar o país para atender as necessidades de desenvolvimento capitalista. Em 1890 foi instituído um governo constitucional, tendo como modelo a constituição alemã.



Com o tempo, o governo japonês começa a enfrentar questões internacionais. Quer que a Coréia estabeleça relações comerciais com o Japão. Mas a China, que cobrava tributos da Coréia e a via como parte de seu território, não se simpatiza com os interesses japoneses. O desentendimento com a China irá lançar o Japão na primeira experiência bélica com o uso de armamentos modernos. Surpresos, os países do Ocidente assistem a vitória japonesa sobre a China. Aumenta no Japão o sentimento nacionalista, fortalecendo o espírito militar.



Numa outra guerra, desta vez com a Rússia, novamente o sucesso esteve do lado do Japão. A partir de então, o Japão pode se considerar a nação mais influente de toda Ásia.



O mérito do imperador Meiji, que governou o Japão por 45 anos, foi o fortalecimento interno, modernizando em pouco tempo os setores industriais, políticos e sociais. É também o momento de efervescência intelectual com a tradução e leitura dos clássicos ocidentais.



Durante o governo Meiji, a concentração urbana causada pelos êxodos rurais, vai provocar a emigração para outros países. Primeiro os emigrantes foram para o Havaí, depois Peru e, a partir de 1908, vieram para o Brasil.



O fenômeno emigratório japonês é conseqüência de momentos de grandes mudanças estruturais na sociedade japonesa. Se durante o período de reclusão, da era Tokugawa, os japoneses tiveram que isolar-se do resto do mundo, mudanças radicais aconteceriam com o advento da era Meiji. De certa forma, o processo se deu de maneira inversa. A transição do trabalho campesino para o industrial trouxe conseqüências drásticas. Problemas de modernidade que o Japão foi obrigado a resolver através da emigração.



O imperador Meiji morre em 1912, tendo como sucessor o príncipe Yoshihito, o imperador Taishô. É neste governo que o Japão participa da I Guerra, ao lado dos aliados. Não foi um governo centralizador como o de Meiji, caracterizado pelo avanço das idéias democráticas. Os democratas queriam menos poder para o imperador e mais para o povo. O sufrágio universal se torna lei em 1925, mas só beneficiando homens acima de 25 anos. Movimentos de cunho operário ganham notoriedade ao lado das idéias socialistas e as dos sindicatos.



Entretanto, mal a democracia começa a criar raízes, nos moldes ocidentais, ela tem morte prematura. Tal como o cristianismo nos séculos XVI e XVII, a democracia é uma idéia pouco atraente para a aristocracia japonesa. A oligarquia não está disposta a ceder espaço. O primeiro-ministro Hara Takashi assume o cargo em 1918. Três anos foram suficientes para que um atentado colocasse fim ao seu governo. Hara não era ligado nem à aristocracia e nem à oligarquia "hambatsu", que apoiava o imperador.



No setor econômico, o Japão obteve sucesso durante o período Taishô. Conseguiu monopolizar o mercado asiático, sem a intromissão dos europeus. Devido a desgaste provocado pelo conflito de 1914 a 1918, a Europa estava debilitada. Os industriais japoneses lançam-se a construir navios diante da escassez mundial deste produto. E conseguem capitalizar na indústria naval. Os produtos industrializados, antes fornecidos pela Alemanha, agora são fabricados pelos japoneses que conquistam o mercado. É o caso dos produtos químicos, medicamentos, tintas e adubos. Dos ingleses, os japoneses tomam o mercado asiático de fiação e tecelagem.



Os grandes bancos japoneses são formados nesta época, devido, principalmente, ao crescimento do parque industrial. São grupos de créditos como o Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo, Yasuda e Daiichi.



O crescimento da economia japonesa foi temporário. Durou enquanto a Europa demorou para se recuperar. Com o fim da guerra, os japoneses conheceram o reverso do sucesso capitalista. Os produtos japoneses perdem espaço no mercado. Com isso, a recessão toma conta da vida dos japoneses, mas é justamente nesta situação que prosperam as idéias democráticas.



O fim da era Taishô, de altos e baixos, de democracia e crescimento econômico, vai ser marcado com a ascensão das idéias nacionalistas, com o respaldo dos militares.





Do imperador Shôwa ao imperador Akihito

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Historia do Japão V- Do período Edo aos tempos modernos


- de 1603 a 1867



Mais hábil que os seus antagonistas Nobunaga Oda e Hideyoshi Toyotomi, leyasu Tokugawa conseguiu obter o poder após a derradeira vitória na Batalha de Sekigahara em 1600. Tokugawa era mais um político, que sabia esperar, do que um guerreiro. Foi assim que ele conseguiu obter sucesso. A partir de 1603 começa o último shogunato, o do clã Tokugawa. Nova mudança de capital. Tokugawa preferiu a longínqua vila de Edo, mais tarde Tóquio, distante dos centros aristrocráticos, na região de Kantô.

Não quer repetir os erros dos shogunatos anteriores de permitir que os feudos se fortaleçam e iniciem uma nova guerra civil. Visando este objetivo, Tokugawa fortalece o shogunato, o governo centralizador, e vigia a ação de seus aliados e de antigos inimigos. Este sistema garante um período de imensa paz, que os historiadores denominam de "Pax Tokugawa".



Com Tokugawa no governo, os ânimos são abafados. As divisões em classes sociais, iniciadas por Hideyoshi, tornam­se marcantes. Eram elas em ordem hierárquica: samurais, lavradores, artesãos e comerciantes.



Como visava a reconstrução do país, após mais de cem anos em guerra, Tokugawa resolve tomar medidas duras. Uma delas é a expulsão dos estrangeiros, no caso portugueses e espanhóis. O cristianismo é proscrito e os cristãos perseguidos pelo governo. Por fim, o governo resolve fechar os portos a todos os navios estrangeiros, exceto dos chineses e dos holandeses. Os holandeses só podiam ficar na ilha de Dejima em Nagasaki.



Ainda no primeiro século da administração Tokugawa, as últimas resistências tinham de ser vencidas. A mais significativa foi a revolta de Shimabara, em 1637. Os camponeses revoltam­se contra a opressão dos senhores de Hizen e Amakusa. São mais de 25 mil revoltosos, somando-se aos camponeses os samurais derrotados em Sekigahara e os cristãos proscritos. A revolta tem à frente um católico, o jovem samurai Shiro Amakusa, de 16 anos.



Outras revoltas vão acontecer, sendo sempre abafadas e os revoltosos punidos. Eram revoltas por causa de problemas relacionados à terra. São menos significativas do que as mudanças que ocorrem durante este período de paz. Com o passar das décadas, a classe dos comerciantes começa a ganhar importância. É ela que fomenta a cultura das áreas urbanas. Os senhores feudais pegam dinheiro emprestado dos comerciantes.



Graças aos comerciantes, as cidades se desenvolvem. Principalmente em Edo e Osaka intensificam as transações comerciais. A indústria é igualmente beneficiada. Período de fartura, a cidade conduz também ao esbanjamento. A cultura, antes confinada nos palácios, escapa para as ruas. É a vez da cultura popular. A escola não é mais privilégio dos nobres. Todos que vivem na cidade podem aprendem a ler e escrever.



Nunca produziu-se tanta literatura como nesta época. E os livros de grande tiragem ficavam ao alcance do povo em geral. A arte popular tendia para as poesias "haikai" e "senryu", para o teatro "kabuki" e "Jôruri", para as xilogravuras ukiyo-e.



As mudanças em todos os setores, inevitavelmente iriam dilapidar a imagem do samurai. Sem mais guerras, a classe guerreira tornou-se uma lembrança do passado, que não tinha acompanhado o desenvolvimento da história. Quem entrava em crise não era somente o shogunato, mas o seu equivalente, o samurai. Em oposição ao samurai estava o comerciante, chamado de chõnin.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Especial: Historia do Japão IV- Da era Kamakura a Azuchimomoyama



- no tempo dos samurais, 1192 a 1600




A classe dos samurais instala-se no governo através do clã Taira em 1167. À maneira de Fujiwara, duas famílias vindas das classes guerreiras, Heike e Genji, mesclam o sangue com a família imperial. Era a forma para chegar ao poder. Taira, que é chamado também de Heike, chega antes de Genji ao governo. Após a decadência da família Fujiwara, os imperadores tentaram restaurar o seu poder. Período em que inaugura-se a época dos "imperadores enclausurados". As intrigas conduzem às rebeliões, entre elas a de Hogen (1156) e a de Heiji (1159). Desgastes por parte da corte, por outro lado, aumenta o poder dos samurais. Mais precisamente do clã Heike.



Heike que ingressou no governo foi Taira Kiyomori. Casou uma filha com o imperador Takakura, de cuja união nasceu o imperador Antoku. Copiando o fausto da vida palaciana, Taira Kiyomori continua repetindo os erros de Fujiwara, enquanto isso, por fora, os da família Genji estão conspirando. Por fim, os Heike são derrotados na batalha marítima de Danno-ura. Batalha em que todos os chefes Taira são exterminados. O imperador Antoku, de sete anos, é atirado nas águas do mar interior Seto nos braços da avó. Tinha triunfado o clã Genji.



Com Genji no governo inicia-se o período dos shoguns, que perdurou por quase sete séculos. Mais uma vez, a capital é transferida. Desta vez, o shogun escolhe Kamakura. Shogun era o título outorgado pelo imperador ao guerreiro de sua confiança, tornando-o assim, no generalíssimo. No período Kamakura, que se inicia em 1192, coexistem dois governos, o do shogun e o do imperador. Um independente do outro. Em resumo, isto significava o enfraquecimento do poder do imperador.



Entre os fatos marcantes deste período está a invasão do Japão pelos mongóis. Ela acontece por duas vezes no século XIII. Na primeira tentativa, a de 1274, os mongóis chegam a aportar ao norte de Kyushu após sangrenta batalha com os samurais. Mas um tufão violento sopra consegue frustrar as tropas de Kublai Khan. Mas Khan não desiste. Por sorte, mais uma vez o vento sopra a favor dos japoneses. Daí nasce a expressão Kamikaze, ou seja, "o vento divino".



Consolida-se no período Kamakura o poder dos samurais, distribuídos nos feudos. Com o tempo, os feudos se tornam cada vez mais auto-suficientes. Feudos do interior afastam-se do poder central. Assim, conforme aumenta o poder local, as rixas aumentam. As guerras se tornam inevitáveis. Enquanto a classe guerreira se fortalece, são criados códigos que regulamentam as relações entre os seus membros. É o código moral dos samurais.



A história japonesa parece desenrolar-se quase que apenas nas camadas mais elevadas da população. As classes estão divididas entre os nobres, samurais, bonges (comuns) e semmin (marginais). Inúmeras escolas budistas são estabeleci das através do envio de monges japoneses para a China. Às seitas Shingon e Tendai vêm somar-se outras: Jôdo, Jôdo Shin, Hokke e Zen. Seitas ainda existentes no Japão atual.



As guerras desgastam o poder central exercido pelo shogun, principalmente as tentativas dos mongóis em invadir o Japão. Aproveitando-se destas brechas, os imperadores conspiravam a fim de restaurar o seu poder de fato. A primeira tentativa se deu em 1221 com Gotoba, sem sucesso. Mais tarde com Godaigo em 1331. Alguns samurais, descontentes com o shogun, conspiram junto com Godaigo. Entre eles, Takauji Ashikaga. Por fim, o shogun é derrotado e o imperador Kômyô concede a Ashikaga o título de novo shogun. O shogunato de Kamakura vigorou por 140 anos.



Mas Ashikaga não era melhor que o seu antagonista. Com a mudança do governo, muda-se a capital. Ashikaga transfere­a para Kyoto. O terceiro shogun desta dinastia, Yoshimitsu, habita o Palácio das Flores de Muromachi, nome usado também para designar este período. A ostentação é uma das marcas fundamentais de Muromachi. O shogun manda construir o Pavilhão de Ouro, cujas paredes são cobertas pelo nobre metal. Em contrapartida, uma outra característica do período são as guerras internas. A primeira é a Guerra Ônin. A partir desta, diversas outras afloram, manchando com sangue o arquipélago japonês. Os feudos disputam entre si a supremacia diante de um governo desorientado. Apesar desta situação o clã Ashikaga consegue manter-se no poder por 235 anos.



A contradição do período foi a arte convivendo com a desordem provocada pela guerra civil. Enquanto guerreiam, os nobres cultivam a poesia "waka", o teatro "nô" e a cerimônia ­do chá. O gosto pela estética invade os paladares mais finos. É também deste período a chegada dos primeiros ocidentais, os comerciantes portugueses e os jesuítas.



Vai provocar a queda definitiva do clã Ashikaga um general aparentemente obscuro, Nobunaga Oda. De início, fiel a Ashikaga, com o crescimento do seu poder, este é traído por ele. Ashikaga cai. Cresce a influência de Oda a cada batalha ganha. Ele se torna o unificador do Japão, colocando fim nas guerras civis. Derrota a tropa de Katsuyori, o filho do seu maior inimigo, Shinguen Takeda, aliando-se na batalha de Nagashino com Ieyasu Tokugawa. A tática de Oda foi a utilização das armas de fogo, trazidas pelos portugueses. Derrota também os monges guerreiros de Tendai.



A carreira de Oda vai terminar após uma traição. A traição do general Mitsuhide Akechi, depois morto por Hideyoshi Toyotomi, o continuador de Nobunaga Oda. O período conhecido por Azuchimomoyama é pontilhado de acontecimentos, apesar de curto. Não se inaugura nenhum shogunato. A guerra continua fazendo parte do cenário político. É também o momento da expansão do cristianismo na terra de Buda. Quanto ao comércio, os portugueses nunca lucraram tanto como neste período.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Especial: Historia do Japão III- Do príncipe Shotoku ao período Heian





- de 604 a 1192






A partir da consolidação do reino de Yamato, o Japão começa a tomar forma como um Estado unificado, cabendo aos dirigentes esta unificação. Aquele que vai dar um passo grande neste sentido é Shôtoku Taishi. Saímos do período Yayoi, mais precisamente de sua fase tardia, Kofun (o dos grandes túmulos, de 300 a 391), para o período Assuka. A introdução do budismo se dá neste período.



Intensifica-se as relações com o continente, no caso, a China. Entretanto, Yamato vivia constantes guerras pelo poder. No reinado da imperatriz Suiko surge a figura de Shôtoku (séc. VII). Ele assume a regência e promove diversas mudanças na máquina administrativa. Baixa um decreto no qual os servidores públicos são divididos em doze categorias. Também promulga a "Constituição de Dezessete Artigos", cuja finalidade é disciplinar o trabalho dos funcionários público, tendo por base os ensinamentos do educador chinês Confúcio.



Buscando inovações, Shôtoku torna-se um adepto do budismo. Com entusiasmo, dedica-se a difundir a doutrina de Buda. Ele próprio possui mestres vindos da Coréia para ensina-lo. Um grande contingente de coreanos dos reinos Kokuli e Paikché, dentre monges, estudiosos e artistas fixam residência no Japão. Os templos budistas proliferam e as famílias aristocráticas disputam entre si a sua construção. O mais famoso, o de Hôryuji, fica na cidade de Nara e foi construído por Shotoku Taishi.



A Reforma Taika, de 645 é um marco que os historiadores utilizam para demarcar o final do período Assuka. Com ela é abolido o sistema de propriedade particular, conhecido por "Uji­kabane". Assim, os aristocratas, donos da terra, teriam o seu poder enfraquecido. Antes, eles tentavam, através das guerras, influir nas decisões dos imperadores. Com a Reforma Taika, o imperador fortaleceria o seu poder em detrimento dos aristocratas. Em troca das terras, os aristocratas tornar-se-iam funcionários do governo.



Em suma, a Reforma Taika introduziu o regime Ritsuryô, inspirado no modelo chinês.



O período seguinte é conhecido como: Nara. A cidade de Nara torna-se capital em 710. Ela é construída seguindo-se o modelo de Chang'an (atual Xian), a capital de Tang, na China. O período Nara foi marcado por um governo centralizador e burocrático. Beneficiado pelo Estado, o budismo prosperou, assim como a arquitetura e a escultura.



As relações com Tang intensificam-se neste período. Por duzentos anos o intercâmbio cultural e diplomático se mantém. As frágeis embarcações deixam Naniwa (Osaka) em direção ao continente enfrentando as tempestades que assolam o Mar da China. As que conseguem vencer as intempéries, retomam ao Japão trazendo os louros da cultura mais avançada do mundo. Vão para Yamato chineses, coreanos, indianos e persas. É desta época a chegada do monge chinês Ganjin (688-763) para transmitir o Ritsu. Uma das seis correntes do budismo, depois de ter enfrentado as dificuldades da travessia.



Como religião do Estado, o budismo se expande em todas as direções. No mosteiro de Todaiji é construído um Buda de bronze, de 16 metros de altura.



No campo das letras, surgem três obras significativas. As narrativas Kojiki e Nihon Shoki, possivelmente as primeiras fontes da história japonesa, escritas em chinês, contêm lendas a respeito da família imperial, remetendo sempre ao "tempo dos deuses". A outra obra é o Man-yo-shu, onde se encontram reunidos cerca de 4.500 poemas "waka".



A riqueza do período Nara não se estendia às classes menos privilegiadas. Estas continuavam no mesmo estado de pobreza; tinham direito a uma parcela da terra desde que a cultivassem e pagassem os tributos.



Cada vez mais os monges budistas fortaleciam-se como classe, interferindo nas questões burocráticas do Estado. As intrigas palacianas voltaram a acontecer. Quando o sistema encontrou-se saturado, a fim de romper com ele, a solução foi a da mudança da capital. Nara foi trocada por Heian (Kyoto). O período Heian se estendeu de 784 a 1192.



O rompimento no período Nara com o sistema chinês, significava o retorno a uma forma nativa que atendesse aos anseios da nação. Esta forma era a da sofisticação da cultura ao estilo japonês. A família Fujiwara, que se despontou a partir da Reforma Taika, tomou a frente do governo. Utilizando-se de habilidade política aproximou-se da família imperial e por meio de casamentos, o clã Fujiwara passou a exercer poderes próprios ao Imperador.



Enquanto isso, transformações significativas iriam acontecer no campo. As terras, que pertenciam ao governo, entram em colapso. Aproveitando-se disso, as terras privadas (shôen) aumentam nas mãos das famílias poderosas, o mesmo acontecendo com os monges budistas e fazendeiros influentes. Por fim, o governo teve que reconhecer a sua dificuldade em manter as terras. Na época, tinha aumentado o ataque das tribos Ezo vindos do norte do país. Para combatê-Ias, é mandado um grupo de soldados profissionais. A mesma tática é adotada pelos governadores das províncias e donos das terras agrícolas. Eles formam uma guarda particular, recrutando os soldados dentro de seus próprios clãs, de partidários e seguidores. Esta é a origem dos samurais.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Historia do Japão Parte II- Da Idade da Pedra à chegada do Budismo




- de 20 mil a.C. a 538 d.C.



O arquipélago japonês esteve unido ao continente, quer dizer, fazia parte da placa asiática. Isso deve ter acontecido há mais de 100 mil anos. Nesta época, supõe-se que a faixa de terra, que viria a se tornar o Japão, era habitada. Para confirmar esta hipótese, foram encontrados esqueletos fossilizados de homens e animais, inclusive de elefantes pré-históricos. A existência desses animais teria provocado a migração dos povos do norte para o Japão.



O período datado a partir de 20 mil a.C. é conhecido como pré-Jomon. Os habitantes do Japão viviam da caça e da pesca, utilizando-se de instrumentos de pedra, conseguidos através do lasca mento. Pode-se dizer, era o período da pedra Lascada ou Paleolítico. Pouco se sabe a respeito deste período.



Os japoneses costumam contar a história, quase sempre, a partir do período posterior ao Paleolítico, denominado era Jomon, que se iniciou aproximadamente no ano 8 mil a.C. O que marca a era Jomon, ou era Neolítica, é a existência de uma cultura mais complexa. Seus habitantes continuam vivendo da caça e da pesca, mas com o uso de instrumentos de pedra, desta vez polida. A diferença é a passagem da pedra lascada para a polida. Entretanto, outros artefatos desenvolvidos na Era Jomon devem ser considerados. Os homens inventaram armas como o arco, a flecha e a lança, úteis para a caça. Técnicas mais apuradas de caça foram criadas nesta época. De todos os aperfeiçoamentos, talvez o maior tenha sido a cerâmica. Potes de barro, magnificamente torneados e depois desenhados em relevo com uso de cordas, serviam para o cozimento de alimentos e para o seu armazenamento. O nome Jomon vem daí: quer dizer, marcas de corda.



No período Jomon havia tribos, portanto os habitantes compartilhavam um espaço comum. A vida organizada já fazia parte do homem de Jomon. Viviam em casas feitas de galhos de árvores e cobertas com palha que ficavam em valas cavadas na terra. Para alimentação, os habitantes costumavam partir os ossos grandes dos animais para extrair o tutano. O javali era caçado para se conseguir a gordura, produto indispensável para a fabricação do óleo. Do veado, conseguia-se a pele para o vestuário de inverno.



Animais domésticos como o cão, foram incorporados rapidamente à comunidade. Eram usados durante as caças. É desta época a evolução dos cães japoneses, entre os quais os de raça Shiba. Quanto ao gato, acredita-se que teria vindo de outras regiões. O mesmo acontecendo com o porco e o cavalo. Mas os dois últimos foram introduzidos no Japão no período que se segue ao Jomon, a Era Yayoi.



O que irá separar o período Jomon do Yayoi é o início da cultura do arroz, período este que se inicia um ou dois séculos antes de Cristo. A cultura do arroz vem acompanhada de uma migração vinda do continente, jamais vista até então. Técnicas mais avançadas são introduzidas. O metal passa a ser utilizado junto com a pedra polida. Utilizam-se espadas feitas de bronze e espelhos de metal nos rituais religiosos. Instrumentos agrícolas são incrementados a partir do metal e da madeira.



Mas foi a cultura do arroz que provocou modificações profundas na vida social, política e econômica dos aldeões. Como o cultivo do arroz exigia um trabalho coletivo, houve a divisão do trabalho e, conseqüentemente, as diversas divisões de classe, surgindo uma classe dirigente. Os imigrantes tomaram-se integrantes da corte e de clãs poderosos. Em caso de guerra, eles conseguiam vencer os nativos, com facilidade. E suas aldeias prosperam mais do que a dos antigos moradores. A par com a cultura do arroz, estes migrantes, que trouxeram as técnicas de tecelagem, costura e criação do bicho da seda, formaram grupos de trabalho, o dos artífices, para a manufatura de instrumentos de metais, o dos comerciantes, vendedores de potes de barro e, por fim, o dos agricultores. Este fluxo migratório se fixou notadamente ao sul do Japão.



A partir de Yayoi, e o que viria a se tornar depois o Japão, germinam os alicerces de uma cultura agrária e tribal fundamentada na formação de pequenos estados. Documentos chineses da dinastia Han referem-se a um "país de cem reinos". Estes reinos localizar-se-iam ao norte de Kyushu, uma das quatro ilhas que formam o arquipélago nipônico. Os chineses falam nos reinos de Nu (Na), l-tu (Ito), Mo-lu (Matsura) e Pu-mi (Fumi). Há indícios que o reino de Nu pagava tributos a Han no ano 57 a.C.



As guerras internas assolavam os reinos de Kyushu. A paz só foi conseguida com o entrona mento de uma mulher, a rainha Himiko, possivelmente no ano de 188 d.C. Como rainha, Himiko unificou 28 nações sob o nome de reino de Yamatai. Estas informações constam dos documentos chineses. Diz, por exemplo, que Himiko tinha poderes sobrenaturais. Ela conseguia prever se a safra de arroz seria boa, e em caso de guerra, se Yamatai sairia vencedor. As adivinhações eram feitas queimando-se pedaços de ossos. Pela rachadura produzida, podia se prever os acontecimentos.



Com a morte de Himiko, as guerras voltaram a acontecer. Havia a necessidade de alguém que mantivesse a unificação de Yamatai. Portanto, diante do impasse, foi escolhida como sucessora, Iyo, de apenas 13 anos. Assim, Yamatai continuou existindo.



Outro fato importante acontecido no período Yayoi é a consolidação do país de Yamato, no século IV. Yamato localizava-se ao lado do rio, do mesmo nome, nas proximidades da atual província de Nara, na ilha central de Honshu. Yamato consegue dominar as nações do norte de Kyushu, as do vale de Yamato e as de Izumo. O chefe de Yamato recebe o nome de Okimi ou Oaiwô (grande rei), e posteriormente, passou-se a denominá-Io Tennô (imperador). Os indícios levam a crer que a origem dos imperadores japoneses esteja em Yamato.



Dos tempos de Yamato, o que o Japão conserva ainda são os gigantescos túmulos, conhecidos por Kofun(Ryô). O mais famoso é o do imperador Nintoku, na cidade de Sakai, em Osaka. Os imperadores eram enterrados junto a artefatos feitos de argila, o haniwa. Constitui-se o haniwa de réplicas, em miniatura, de casas, cavalos e seres humanos.



Em pleno explendor, Yamato mandou chamar do continente (China e Coréia) artesãos para ensinar os japoneses. Mas de todos os ensinamentos, quem sabe, os mais importantes foram o budismo e a escrita em forma de ideogramas, o kanji.



Fonte: Autor: Francisco Handa, Doutor em História pela UNESP, é monge budista da escola Soto Zen. Grande incentivador do Haikai, Handa foi editor do jornal Portal (de cultura japonesa) e autor de diversos artigos sobre o assunto.

domingo, 25 de setembro de 2011

Fanta e o Japão

Fanta e o Japão sem duvida têm uma relação mais do que especial, duvido que outro país tenha tantas variedades de sabores quanto o Japão tem.


Se alguém ai sabe o porquê dessa obsessão japonesa pela Fanta comenta ai, porque eu realmente não sei!

A Marca Fanta foi usada pela primeira vez para um sabor de refrigerante produzido pelas engarrafadoras da Coca- Cola na Alemanha em 1941, durante a II guerra mundial. Não havendo qualquer concentrado de Cola- Cola disponível, pensou-se então em uma bebida produzida através das matérias primas que podia ser obtido na Alemanha, e durante os anos de guerra o produto mudou de acordo com a natureza dos ingredientes disponíveis, não possuindo conseqüentemente uma imagem definida. O nome foi selecionado através de um concurso entre os funcionários das engarrafadoras alemãs de coca-cola, e foi escolhido por possuir sons semelhantes na maioria dos idiomas.

Depois de muita Burocracia pra ser registrada a Fanta, virou febre em todos os continentes, principalmente na Ásia por volta de 1955.

No Japão existem dezenas de variedades de Fanta que nos nunca vimos no Brasil nem por edições limitas.

Vamos as FANTAS!


Temos no Japão os sabores tradicionais, os que agente conhece bem por aqui.



Fanta Uva e Fanta Laranja.
Apesar de serem um pouco Diferentes na coloração ( mais claras) e com o sabor mais suave.
Temos um sabor tambem comum, mais não utilizado para Fanta no Brasil que é a Fanta Limão, dando aquele sabor cítrico a Fanta.


Lá no Japão tambem podemos encontrar a Fanta Melão, pra quem gosta é uma boa Pedida.

Outros sabores que existem em todas regiões no Japão são;
Fanta Pessego

 Fanta White ( Leite)






Tem os Sabores Bizarros, como não podiam faltar! Mais há quem diga que são todos muito gostosos.
Vamos a alguns.

Fanta Snow Splash Sabor Baunilha


Fanta Sabor Morango com Leite Condesado


Fanta Sabor Mel e Limão ( bom pra gripe)


Fanta Cider sabor Cidra


Fanta Banana com Leite

E a Fanta no minimo mais bizarra é a...

Fanta Gelatina.

Fiquem com um video do Crazy Japan Tv sobre a Fanta Gelatina!, Se INSCREVAM NO CANAL!
e sigam @japanworldproje!


Bye!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Especial: Historia do Japão I

Bom Feriado Galera, hoje vou começar mais uma serie de Posts mais dessa vez sobre a Historia desse Maravilhoso lugar.

Introdução

Ninguém sabe ao certo quando a ocupação humana começou no Japão, puser a data mais consensual registrada é de 35 000 a.C., quando povos caçadores-coletores chegaram às ilhas vindos do continente através de istmos. As primeiras ferramentas japonesas de pedra lascada datam dessa época, e as de pedra polida datam de 30 000 a.C., sendo as mais antigas do mundo.

Em 1985 mergulhadores fizeram descobertas de estruturas submersas em Yonaguni, em Okinawa, o que atraiu muitos historiadores, arqueólogos e cientistas até ao sítio arqueológico, onde realizaram estudos para a sua datação. Chegaram à conclusão que os monumentos têm mais de 11 000 anos de idade, os mais antigos do mundo. Os cientistas confirmam que esses monumentos encontrados submersos na costa do Japão são a evidência de que pode ter existido uma civilização desconhecida, anterior à Idade da Pedra. A primeira cultura cerâmica e civilização a se desenvolver no Japão foi o povo nômade Jomon que não desenvolveu a agricultura nem a criação de animais. Entre 250 a.C. e 250 d.C., a cultura nômade Yayoi, vinda de Kyushu, substituiu a anterior e trouxe o cultivo de arroz, ferramentas em metal e a confecção de roupas.

O Japão foi unificado pela primeira vez no século IV pelo Povo Yamato e logo empreendeu a conquista da península da Coréia no final do século. Nos séculos seguintes a competição por cargos no governo enfraqueceu gradativamente o domínio japonês sobre a Coréia até ao século VI. Em 552, o budismo foi introduzido no país trazido da Coréia e servindo como arma política contra o crescente poder dos sacerdotes. Após a morte do imperador Shotoku em 622 e um período de guerras civis, o Imperador Kōtoku deu início à reforma Taika que criaria um estado com poderes concentrados nas mãos de um imperador rodeado por uma burocracia, à semelhança da Dinastia Tangna China. Em 710 a capital japonesa foi transferida de Asuka para Nara, réplica da capital chinesa da época, dando início a um novo período da história japonesa no qual a cultura e a tecnologia chinesa tiveram maior influência e o budismo se difundiu com a criação de templos por parte do imperador nas principais regiões.



Ps: Incentivo Especial do @nihon_batata do Nihon Blog Desu!

Acessem: http://nihonblogdesu.blogspot.com/



Ps²: Não deixem de participar do Concurso O que o Japão é para você?! e concorra a um produto vindo DIRETINHO do Japão.

Pra participar é muito fácil, é só seguir o www.twiter.com/Japanworldproje e escrever uma frase mostrando seus sentimentos pelo Japão com a Hastag #japanproject.

Participem!







quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Promoção: O que Japão é para você!



É isso ai Galera, a J-World Project quer saber e a sua resposta vale um premio.
É a Promoção "O que o Japão é para você?"
Pra Participar é MUITO simples, é só entrar no Twitter e seguir o @japanworldproje e em seguida postar um frase mostrando todo seu amor pelo País do sol Nascente, com a Hastag #japanproject As 3 melhores frases vão ganhar um produto vindo diretamente do JAPÃO.
Corra e Participe a Primeira Frase será escolhida no dia 30/09.

Vamos lá Participe.





PS: Duvidas consulte o Regulamento na guia "Promoção" ou mande um email para Japanworldproject@live.com

4ª Temporada de Zero No Tsukaima Confirmada.


Apos de tempos de incertezas e temores, está finalmente confirmada a 4ª temporada de Zero no Tsukaima.
Seguindo o final de Shakugan no Shana do mesmo autor, o Anime chega a seu final com a sua ultima temporada.
Essa Temporada tem sido esperada por muito tempo, tanta incerteza se devia pelo o autor Yamaguchi Noboru estava se tratando de um cancer em estado terminal, mais tudo indica que ele agora está bem e pode voltar pra terminar as series.

Sinopse
"Zero no Tsukaima" acompanha as aventuras dos protagonistas Louise e seu "animal de estimação quase namorado Saito". Louise é uma estudante do segundo ano na Academia de Magia de Tristain. Neste mundo, os que podem usar magia são magos ou nobres.




Louise é péssima em magia e nunca consegue usá-la da maneira que quer. Seus colegas de classe a apelidaram de "Zero Louise", por causa de sua inabilidade de usar qualquer um dos quatro elementos mágicos comuns. O poder de um mago é determinado pelo número de elementos que ele consegue usar, indo desde um único elemento (mago "ponto") até quatro elementos (mago "quadrado"). No começo do ano, os estudantes do segundo ano invocam seus espíritos familiares; isto é considerado um ritual especial onde um mago invoca seu servo protetor eterno, que geralmente é algum tipo de animal ou criatura mágica. Louise consegueu invocar um humano plebeu chamado Hiraga Saito, o que a deixa totalmente humilhada. Como o ritual é sagrado, Louise não tem escolha senão relutantemente aceitar Saito como seu Familiar (espírito). Ela começa a tratar Saito como qualquer outro familiar, ou ainda pior, fazendo-o dormir no chão e batendo-lhe com um chicote por pouca ou nenhuma razão, entre outras coisas.



Um dia, Saito desafia um nobre que desrespeita plebeus (Guiche) para um duelo. Saito perde de início, mas assim que uma espada cai nas mãos de Saito, ele ganha misteriosos poderes com os quais ele consegue vencer o duelo. O relacionamento de Saito e Louise se desenvolve durante o curso da história. Juntos, eles enfrentam muitos mistérios e descobrem verdades inesperadas, incluindo a natureza do misterioso poder de Saito e a verdade por trás da incapacidade de Louise fazer magias.


Você pode baixar os episódios da nova temporada de Zero no Tsukaima na PUNCH fansub!

domingo, 7 de agosto de 2011

Beelzebub em Nova era!



Ola Minna-san, Hoje trataremos com mais respeito um anime que eu estava começando a desacreditar mais que tá se encaminhando muito bem agora.


Sim, Beelzebub. O Anime que foi considerado a grande promessa da época de estréia, porem deixou muita coisa a desejar.

A Historia original, com muita qualidade e descontração foi ofuscada por uma animação fraca com pouca ação, os problemas do anime não acabaram por ai, o horário ingrato que foi colocado, dava margem para a censura pegar em seu pé e se isso ainda não bastasse com o Terremoto seguido de tsunami que assolou o Japão, o anime foi paralisado e ainda foi cogitada um possível cancelamento, achavam que o tema era forte demais para o horário, e a emissora não tinha outro horário disponível para o anime. Depois que aproximadamente duas semanas de incerteza o anime volta a ser exibido, um episodio foi banido e o primeiro episodio a ser exibido após a paralisação foi um Filler, sua abertura censurada o anime começou a passar por um momento negro, a animação que já não era de se agradar decaiu ainda mais. Fizeram uma nova abertura e encerramento, que não agradou os fãs de Shonen, personagens ganharam bem menos destaque e o anime seguia com fillers e incertezas. #todosficamtristes.

MAAAAAAAIS como tudo na vida é passageira essa má fase de beelzebub também foi, o anime ganhou uma nova abertura ( a 3ª) MUITO melhor elaborada, a animação tem melhorado a cada episodio as cenas de ação ainda não estão boas, mais deu pra ver que a coisa tá cada vez melhor, ainda tem bastante filler mais tão seguindo bem mais que antes o mangá. O Anime está melhorando e cativando cada vez mais fãs com a sua historia inusitada, esse é um toque pra quem ainda não viu VEJAA porque mesmo quando estava na parte escura da lua o anime ainda era muito bom.

sábado, 6 de agosto de 2011

Os 66 Anos da Bomba Nuclear em Hiroshima.

Hiroshima foi hoje o palco da cerimónia dos 66 anos do lançamento da bomba atómica sobre a cidade com um apelo ao desarmamento e à revisão da política nuclear japonesa, num ano marcado pela crise na central nuclear de Fukushima.

No final de 1945, as autoridades estimam que cerca de 140.000 pessoas tinham perdido a vida em Hiroshima e outras 74.000 em Nagasaki em consequência do ataque nuclear que conduziu à rendição do Japão a 15 de agosto e ao fim da segunda Guerra Mundial.


Em diversos locais no mundo foi feito um minuto de silêncio no horario que a bomba atingiu Hiroshima.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Imigração Japonesa para o Brasil e as Influencias da cultura japonesa no nosso País

Boa galera  vou falar um pouquinho hoje das influencias japonesas aqui no nosso país.


Todos sabemos, que todo país que recebe algum tipo de imigração em massa, acaba incluindo em suas rotinas um pouco da cultura dos imigrantes, e isso não foi diferente entre o Brasil e o Japão.

Atualmente o Brasil Comporta o maior numero de população japonesa FORA do Japão com aproximadamente 1,5 milhões de Nikkei ( Termo utilizado para denominar japoneses e seus descendentes fora do país).



O Japão estava superpovoado no século XIX. O país tinha ficado isolado do Mundo durante os 265 anos do período Edo (Xogunato Tokugawa), sem guerras, epidemias trazidas do exterior ou emigração. Com as técnicas agrícolas da época, o Japão produzia apenas o alimento que consumia, sem praticamente formação de estoques para períodos difíceis. Qualquer quebra de safra agrícola causava fome generalizada.

Com o Fim da era do Xogunato Tokugawa, o Japão passou por uma época de modernização abrindo suas portas para o mundo, se dava o inicio da era Meiji. Apesar da reforma agrária, a mecanização da agricultura desempregou milhares de camponeses. Outros milhares de pequenos camponeses ficaram endividados ou perderam suas terras por não poder pagar os altos impostos, que, na era Meiji, passaram a ser cobrados em dinheiro, enquanto antes eram cobrados em espécie (parte da produção agrícola).

Os camponeses sem terra foram para as principais cidades, que ficaram saturadas. As oportunidades de emprego tornaram-se cada vez mais raras, formando uma massa de trabalhadores miseráveis.

Contudo no Brasil a Situação era outra, Faltava mão de obra nas plantações de café paulistas.

Em novembro de 1907, o empresário Ryu Mizuno firmou um acordo com o Estado de São Paulo pelo qual seriam trazidos 3.000 imigrantes japoneses para trabalhar como agricultores. Este contrato pode ser considerado como o marco inicial da imigração japonesa para o Brasil.

Mesmo havendo outras “pré imigrações” a imigração japonesa para o Brasil só foi consolidada quando em 18 de junho de 1908 o navio Kasato Maru atracou no Porto de Santos, trazendo 165 Familias. Depois disso, varios outros navios atracaram no Brasil trazendo familias japonesas fujindo da miseria para trabalhar nos cafezais Brasileiros.

Junto com sua força de vontade e aptidão para trabalhar os japoneses trouxeram tambem sua cultura peculiar, seus habitos diferentes, sua educação e sua culinaria.

Muitos produtos agrícolas, como pepino, alface, maçã, caqui e pimenta-do-reino, foram aqui introduzidos pelos primeiros imigrantes. Nascida no Brasil, a Sakura foi criada pelo imigrante japonês Suekichi Nakaya nos anos 40. A YAKULT CHEGOU AO BRASIL EM 1966, A NISSIN E A AJINOMOTO SÃO EXEMPLOS DE EMPRESAS QUE “MIGRARAM” PRO BRASIL. O Nosso Miojo tradicional Lamen é uma invenção japonesa que é bem apreciada aqui nos trópicos.

Não só na comida mais também na arte, os animes estão mais populares que nunca no país, isso mostra como as invenções japonesas são importantes no nosso dia a dia.

O Mangá tornou-se popular no ocidente pela caracterização irregular de um detalhe oriental: Os olhos.

A principal influencia dos mangás nas HQs brasileiras foi à valorização dos olhos como ponto principal da expressão de uma personagem.

A influência do Mangá não se limita apenas às características estéticas da personagem, mas também às características estéticas da publicação impressa. Há hoje no Brasil diversas revistas em que o leitor necessariamente precisa ler de trás para frente. A história é paginada da direita para a esquerda e os quadrinhos são diagramados da mesma forma, a única coisa é que a história é escrita em português.

E os Jogos, como Mario Sonic etc. São japoneses, assim como vídeo games como o Super Nintendo e o Game Cube.
A Cultura japonesa está presente no nosso dia a dia. Não só a japonesa mais como a de todos os países que povoam essa mistura que se chama Brasil.
O Brasil tem como cultura a junção de varias outras nos tornando um País único.



Até o próximo post, espero que tenham gostado e bye bye.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um pedacinho do Japão em São Paulo.

Todo louco aficionado pela cultura nipônica sabe que o bairro da liberdade é o melhor lugar para amenizar o desejo de pisar no pais do sol nascente.

Ruas escritas em japonês, mercados com produtos japa, feiras com comidas, roupas e todo tipo de objetos tipicamente japoneses, pessoas nas ruas como se estivessem passeando na capital tokyo ou admirando os lindos jardins de Kyoto assim é estar na Liberdade.


                                                      Historia


O nome do distrito vem da época em que no Brasil existiam escravos, a área era conhecida como Campo da Forca, sendo essa a única "Liberdade" aos escravos ou transgressores. A Igreja da Santa Cruz localizada no centro do bairro era mais conhecida como a Igreja dos Enforcados. Ainda hoje as pessoas vão acender velas para as almas naquele local. No inicio do século XIX o soldado Francisco José de Chagas, o Chaguinhas foi condenado a morte por enforcamento em praça pública por incitar e liderar uma rebelião por atrasos nos salários.

Em sua execução no Campo da Forca a corda da forca se rompeu por três vezes, os presentes aplaudiram e começaram a pedir pela liberdade do condenado, acreditando tratar-se de um milagre. Chaguinhas foi morto a pauladas e enterrado no Cemitério dos Escravos, localizado entre a Rua dos Estudantes e a Almeida Júnior. A capela do Cemitério dos Escravos é a atual Igreja dos Aflitos, que ainda existe por lá.

A influência cultural pode ser sentida nas ruas de luminárias tipicamente orientais (onde até as placas dos estabelecimentos são escritas em caracteres orientais) e nas feiras temáticas que acontecem periodicamente. Lá se encontram diversos artigos típicos da cultura oriental e japonesa, sendo, então, um ótimo centro de compras destes produtos.

Do distrito da Liberdade também fazem parte o bairro da Aclimação, que nos últimos anos tornou-se uma área de concentração da colônia coreana, a região de várzea que dá nome ao bairro Várzea do Glicério, um enclave com população de baixo poder aquisitivo, e o bairro Morro da Aclimação, além do bairro da Liberdade.

Curiosamente a área mais conhecida do bairro da Liberdade, compreendida pelos arredores da estação Liberdade do metrô, encontra-se no distrito da Sé. O distrito é atendido pelas estações São Joaquim e Vergueiro da Linha 1 (Azul) do Metrô de São Paulo.

Localiza-se em seu território o Parque da Aclimação, o 1° Distrito Policial, diversas universidades particulares, o Palácio do Trabalhador e os hospitais Servidor


Quem ainda não conheceu a capital japonesa do Brasil não perca mais tempo, tem coisas que você só encontra no japão na liberdade como um tradicional concurso de karaoke ou um delicioso Takyoki feito em barracas de rua como vocÊ só vê lá. Vai lá

domingo, 10 de julho de 2011

Novo Terremoto e Alerta de Tsunami no Japão.

Poucos meses apos de sofrer um dos maiores desastres naturais de sua historia, o Japão sofre mais um vez por um terremoto. Registrado 7.1 graus na escala, gerou um novo alerta de tsunami causando medo nos habitantes desse maravilhoso pais.
O Japão esperava esse tsunami nas proximas 10 horas, mais pelo o que foi informado no portal do G1 o alerta foi cancela em 3 provincias do litoral nordeste japones. O que nos tras imenso alivio.
Espero que esse Alerta se fruste e nada atinja o Japão outra vez, esse pais MERECE se estabilizar.

Boa Sorte pessoa que está no Japão ou que tem familia ou amigos por lá.

Até o proximo post e bye bye

terça-feira, 5 de julho de 2011

Final de Temporada: Deadman Wonderland!



 Essa semana que passou, famos apresentados diga-se de passagem infelizmente ao ultimo episodio da temporada de DeadMan Wonderlan.
Logo de começo não levei muita fé no anime, acho que eu estava sob o efeito entorpecente de decepcção que uns e outros animes dessa temporada passada me trouxeram, de inicio aquelas apelação caotica de sangue e morte no primeiro episodio me deixou meio desconfiada, e o visual me fez pensar "Ah! é só uma imitação de GANTZ, e esse negocio de preso injustamente não cola". Porém por alguma motivo, aquilo me prendeu de tal forma que eu tive que continuar a ver mesmo sem acreditar no sucesso.
Então começei a entrar na historio do "pobre" Ganta que foi injustamente preso acusado da morte de TODOS os colegas de classe ( o julgamento foi de cortar o coração). Mandado pra cadeia, porem não uma cadeia normal a primeira e unica cadeia PARTICULAR do mundo, localizada em TOKYO, que depois de ser desimada por um evento misterioso é a casa dessa cadeia especial. Muito fora do comum a cadeia funciona como um parque de diversões onde os presos trabalham para ganhar o dinheiro que garante a vida deles lá dentro. Outros eventos no minimo inusitados ocorrem dentro daquele gigantesco complexo ( isso vocês vão ter que ver pra saber rs ). Ganta reencontra Shiro uma garota albina que foi sua amiga de infancia antes de tokyo ser destruida, não só ela, ganta faz muitos outros amigos e aliados. Muitos mais que tentar sobreviver na cadeia Ganta tenta achar e se vingar do "homem de vermelho" que foi o verdadeiro assassino de seus colegas de classe, e ainda lhe deu um poder mistorioso os "ramos do pecado" que lhe da a oportunidade de transformar seu proprio sangue em arma.
Muitas Reviravoltas, surpresas e enigimas vão ser desvendados nesse anime, que sem duvida me prendeu. Com sequencias de lutas não digo alucinantes mais que enchem a mente de expectavas e cenas para pessoas de estomago, transforma o anime em uma otima pedida pra quem gosta de ação, os ultimos episodios são sem duvida FODAAAAAAAS! Quem ainda não veiu, VEJA que é bom kkkkkkk!
Alguns acreditam numa segunda temporada, porem nada foi confirmado, mais mesmo assim vale muito a pena acompanhar.

Esoero que tenham gostado da dica, bye bye até o proximo post <3